Paranatinga; Julgamento de acusado de matar acreana queimada é suspenso após defesa pedir mudança de comarca
Júri popular de Djavanderson de Oliveira de Araújo foi suspenso após a defesa pedir mudança de comarca. Acusado ia a julgamento na sexta-feira (11) em Paranatinga, MT, pela morte da acreana Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos.
Por Administrador
Publicado em 14/07/2025 17:45
Paranatinga

O júri popular de Djavanderson de Oliveira de Araújo, ex-namorado e principal suspeito pela morte da acreana Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, foi suspenso após a defesa pedir mudança de comarca. O julgamento iria ocorrer na sexta-feira (11) em Paranatinga, interior de Mato Grosso, onde o crime ocorreu.

 

Juliana teve 90% do corpo queimado em setembro do ano passado.

O início do julgamento estava marcado para às 8h, horário de Brasília, na 1ª Vara da Comarca de Paranatinga.

 

A advogada Elenira Mendes, que assessora a família de Juliana, explicou que a suspensão do júri aconteceu após a defesa de Djavanderson entrar com um pedido de desaforamento, ou seja, a transferência do júri para outra comarca.

"A defesa argumenta que o crime gerou grande comoção social em Paranatinga, o que poderia comprometer a imparcialidade dos jurados", disse

 

Ainda segundo Elenira, tanto o Ministério Público quanto a assistente de acusação se manifestaram contrários ao pedido e entraram com recurso no Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT).

"Não se pronunciou sobre o pedido e, em razão dessa pendência, a magistrada entendeu por bem suspender a realização do júri até que o TJ-MT decida se o julgamento ocorrerá ou não em Paranatinga", completou.

 

'Que a Justiça seja feita'

 

A mãe de Juliana, Rosicléia Magalhães, falou que estava na expectativa do julgamento e que o adiamento causou certa frustração.

 

"A questão do júri popular ter sido adiado foi forte para mim. A partir do momento que é enviada a data, você fica apreensivo, fica na expectativa de que aconteça [o julgamento] e que tudo isso venha a se resolver da maneira mais rápida possível e que a Justiça venha a ser feita ", disse a mãe da vítima.

A nova data e o local para julgamento devem ser informados assim que haja decisão do Tribunal de Justiça do MT. Rosicléia deseja que a nova data seja informada em breve.

"A gente quer ver uma solução, ver a justiça trabalhando. E eu espero que esse adiamento não seja prolongado por tanto tempo para que a gente possa ver o resultado o mais breve possível", completou Rosicléia.

 

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